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Há 15 anos, em 15 de setembro de 2008, o colapso do Lehman Brothers marcou o início de uma catástrofe financeira, remodelando a economia mundial de uma maneira geral.
Naquele dia fatídico, o Lehman, banco renomado de investimento, pediu falência. Isso desencadeou uma reação em cadeia que levou à conhecida Crise de 2008, ou "Grande Crise Financeira".
Consequentemente, gerando a perda massiva de empregos e a falta de moradia para milhares de pessoas.
A falência ocorreu devido a uma dívida de US$613 bilhões, que ajustado à inflação, hoje resultaria em média US$874 bilhões.
Para melhor contexto, a queda dramática do Lehman deveu-se a dezenas de hipotecas de risco que sustentaram um sistema financeiro instável.
Os compradores de casas com pagamentos de hipotecas que não podiam pagar, viraram inadimplentes, deixando os credores vulneráveis à execução hipotecária.
Em 2000, o Lehman começou a oferecer títulos garantidos por hipotecas juntamente com outros bancos, adentrando o mercado hipotecário.
O problema é que a maioria das hipotecas oferecidas eram “subprime” - tinham condições duvidosas, pagamentos iniciais baixos ou até inexistentes.
Na época, sem regulamentação para tal, credores tinham de competir para vender as hipotecas mais lucrativas, com diretrizes mínimas.
Os preços das habitações caíram e os proprietários deixaram de pagar seus empréstimos, resultando em uma "bola de neve" de dívidas jamais antes vista.
A confiança nos bancos diminuiu, congelamentos de crédito começaram, mercados de ações despencaram e inúmeras instituições financeiras enfrentaram graves problemas de liquidez.
Devido a esse acontecimento, se destacou a necessidade urgente de alternativas ao sistema financeiro tradicional.