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Categorias: EconomiaNotícias

US$ 105,914 bilhões depois do escândalo, Wells Fargo recebe perdão de BC americano

Publicado por
Leonardo Rubinstein

03/06/2025 17:34:03

Após sete anos de sanções e US$ 105,914 bilhões depois, o Wells Fargo recebeu um perdão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Em um comunicado oficial, o Fed anunciou a suspensão da restrição de crescimento de ativos imposta ao Wells Fargo em 2018, uma medida que limitava os ativos do banco a US$ 1,95 trilhão.

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A decisão marca um ponto de virada para o Wells Fargo, que enfrentou um dos maiores escândalos financeiros da história recente, envolvendo a criação de milhões de contas falsas e outras práticas abusivas.

Embora o Fed reconheça os “progressos substanciais” do banco em governança e gestão de riscos, outras disposições da ação de 2018 permanecem em vigor. Portanto, ainda mantendo o Wells Fargo sob supervisão.

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O escândalo que abalou o Wells Fargo

O escândalo do Wells Fargo teve início em 2016, quando veio à tona que funcionários do banco abriram milhões de contas bancárias e cartões de crédito sem o consentimento dos clientes. Uma prática conhecida como “cross-selling fraudulento”.

A meta era atingir objetivos de vendas agressivos, e o resultado foi a criação de cerca de 3,5 milhões de contas falsas entre 2002 e 2016. Além disso, outras irregularidades foram descobertas, como a cobrança indevida de taxas de hipotecas e a imposição de seguros de automóveis desnecessários a 570.000 clientes.

A reação dos reguladores foi imediata. Em 2016, o Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) e outras agências impuseram uma multa inicial de US$ 185 milhões.

Em 2020, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) e a SEC chegaram a um acordo de US$ 3 bilhões com o Wells Fargo para resolver investigações criminais e civis.

O escândalo não apenas manchou a reputação do banco, conhecido anteriormente por sua estabilidade. Mas também desencadeou uma série de sanções regulatórias, incluindo a ação do Federal Reserve em 2018.

A ação do Federal Reserve em 2018

Em fevereiro de 2018, o Federal Reserve impôs uma das sanções mais severas já aplicadas a um grande banco americano. O Fed determinou que o Wells Fargo se enquadrsse em algumas restrições.

Não poderia crescer além do tamanho de seus ativos no final de 2017 (US$ 1,95 trilhão) até que implementasse melhorias significativas em sua governança corporativa e gestão de riscos.

Deveria substituir três membros de seu conselho de administração até abril de 2018, e um quarto até o final do ano. Além disso, seria submetido a revisões independentes de terceiros para avaliar suas reformas (Federal Reserve Board – Enforcement Actions, 2018).

A medida foi um golpe significativo para o Wells Fargo, que, na época, era o terceiro maior banco dos EUA em ativos.

“Não toleraremos má conduta persistente em nenhum banco, e os consumidores prejudicados pelo Wells Fargo esperam reformas robustas”, disse o então presidente do Fed, Jerome Powell. O escândalo também levou à renúncia de executivos importantes. Como o CEO Timothy Sloan, em 2019, e à nomeação de Charles Scharf como novo CEO para liderar os esforços de recuperação.

O cálculo do estrago: US$ 105,914 bilhões

O impacto financeiro do escândalo do Wells Fargo foi massivo, totalizando US$ 105,914 bilhões. Considerando custos diretos e indiretos acumulados entre 2016 e 2025.

O maior acordo foi de US$ 3 bilhões com o DOJ e a SEC em 2020. Além disso, o banco pagou US$ 414 milhões em multas, restituições e honorários legais até 2018, incluindo a multa inicial de US$ 185 milhões do CFPB.

Além disso, o Wells Fargo reembolsou cerca de US$ 1 bilhão a clientes afetados por contas falsas e outras práticas abusivas. Como taxas indevidas de hipotecas e seguros de automóveis.

Sem incluir os custos de remediação, existe o custo de oportunidade. A restrição de crescimento imposta pelo Fed impediu o Wells Fargo de expandir seus ativos além de US$ 1,95 trilhão por sete anos.

Assumindo uma taxa de crescimento conservadora de 3% ao ano (em linha com concorrentes como o JPMorgan Chase), o banco poderia ter atingido US$ 2,5 trilhões em ativos até 2025, uma diferença de US$ 550 bilhões.

Com uma margem de lucro sobre ativos (ROA) de 1%, isso representa uma perda de receita potencial de US$ 38,5 bilhões.

Wells Fargo de volta a ativa

O anúncio do Fed em 3 de junho de 2025 marca a suspensão da restrição de crescimento de ativos, uma das sanções mais impactantes impostas ao Wells Fargo. O comunicado destaca que o banco cumpriu todas as condições exigidas pela ação de 2018, incluindo:

  • Implementação de um programa robusto de governança corporativa e gestão de riscos.
  • Conclusão de revisões independentes de terceiros que confirmaram as melhorias.
  • Passagem na avaliação própria do Fed sobre os programas de governança e risco do banco.

O Fed reconheceu que o Wells Fargo fez “progressos substanciais” na resolução de suas deficiências, permitindo que o banco retome sua expansão. Com a suspensão, o Wells Fargo pode agora aumentar seus ativos além do limite de US$ 1,95 trilhão. Portanto, deve impulsionar sua capacidade de conceder empréstimos, adquirir novos negócios e competir com rivais como o JPMorgan Chase e o Bank of America.

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Leonardo Rubinstein

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.

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Leonardo Rubinstein
Tags: BancoseconomiaEUAFederal Reserve
03/06/2025 17:34

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