Solana: oportunidade de compra em meio à queda?

O mercado de criptomoedas atravessa um período de alta volatilidade, com altcoins como a Solana (SOL) enfrentando quedas desesperadoras em meio a um cenário macroeconômico turbulento.

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Em um vídeo recente no YouTube, Vinícius Bitelo, analista de criptomoedas da BlockTrends, detalhou a situação atual da Solana. Ele mostra uma redução nos dados on-chain, mas também apontando sinais de oportunidade para investidores de longo prazo.

Com o preço da SOL a US$ 110,62 nesta quarta-feira (8), segundo a CoinMarketCap, e o mercado precificando cortes de juros nos EUA, a criptomoeda pode estar se aproximando de um fundo, mas também de uma janela de oportunidade.

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O cenário atual: queda e aversão ao risco

Vinícius Bitelo inicia sua análise ao destacar o clima de aversão ao risco que domina o mercado cripto. “As altcoins estão performando muito mal, o Bitcoin em si teve uma performance ruim nos últimos três meses”, afirma.

O Bitcoin (BTC), que atingiu US$ 100.000 em novembro de 2024, caiu para US$ 76.000 nesta terça-feira (8). Portanto, uma queda de 24% desde o pico, segundo a CoinMarketCap.

Por sua vez, a Solana subiu 3,88% nas últimas 24 horas para US$ 110,62. Apesar disso, ainda acumula perdas significativas no ano. Mas a queda pode refletir o impacto de fatores macroeconômicos de Trump e não necessáriamente perdas no fundamento da criptomoeda.

O principal catalisador dessa turbulência é a imposição de tarifas globais por Donald Trump.

Bitelo analisa quatro métricas principais para avaliar a saúde da rede Solana. São elas, número de endereços ativos, número de transações, total de valor bloqueado (TVL) e volume nas corretoras descentralizadas (DEX).

Dados On-Chain da Solana

O primeiro deles, tange os endereços ativos. A média diária de endereços ativos na Solana caiu de um pico de 6,7 milhões para 4,2 milhões.

Apesar da redução, o número ainda é significativamente maior do que há um ano, quando a média era de 1,2 milhão. “Está tendo muito mais endereços ativos em Solana de um ano para o outro”, observa Bitelo, sugerindo que a rede mantém uma base de usuários robusta.

Além disso, o número de transações também conta outra história, diferente do preço. A Solana registra uma média de 2,7 bilhões de transações mensais.

Nos primeiros 8 dias de abril, já foram 616 milhões, indicando que o volume deve se manter na média. Comparado a abril de 2024, o número de transações permanece elevado. É algo que mostra que a rede continua sendo utilizada mesmo em um mercado de baixa.

Além disso, o analista ressalta métricas como Total de Valor Bloqueado (TVL) e volume nas DEX.

Bitelo enfatiza que, apesar da queda, a Solana não apresenta inatividade on-chain, um sinal preocupante em redes como Cardano ou Kadena durante mercados de baixa.

“Nós continuamos tendo utilização de rede, pessoas transacionando, pessoas utilizando carteiras dentro da Solana”, afirma.

Um dos pontos mais interessantes da análise de Bitelo é o potencial de airdrops na Solana, que se torna mais atraente em momentos de baixa. Ele cita o exemplo do protocolo Fragm, um projeto de yield farming na Solana, onde investiu 1 SOL (cerca de US$ 150 na época, agora US$ 105).

“Solana continua sendo a blockchain mais utilizada no mercado atualmente”, conclui Bitelo, reforçando que a rede mantém uma vantagem competitiva em termos de atividade on-chain.

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