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R$15 bilhões aos 25 anos, quem são os novos brasileiros listados na Forbes

Compondo a nova lista de bilionários da Forbes, Henrique Dubugras e Pedro Franceschi são os dois brasileiros fundadores da BREX.

Nesta semana a Forbes divulgou seu ranking atualizado de bilionários do ano de 2022, e dois novos brasileiros da BREX foram incluídos na lista da renomada revista de negócios americanos.

Aos 25 e 26 anos, Henrique Dubugras e Pedro Franceschi já possuem uma carreira relativamente longa no mundo dos negócios, atuando tanto em solo nacional, quanto internacional. O maior empreendimento da dupla atualmente é a BREX, fintech que vem apresentando um crescimento ascendente desde sua fundação em 2017.

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Sendo eleita como uma das 250 Fintechs mais influentes do mundo, a BREX foi de empresa recém fundada até um decacórnio em um intervalo curto de 4 anos.

Dubugras e Franceschi são dois brasileiros que desde a adolescência demonstraram suas capacidades em idealizar e materializar modelos de negócios, tanto em pequena como grande escala. 

Dubugras, aos 12 anos, aprendeu programação sozinho e criou uma forma de burlar o sistema de pagamento do popular jogo Ragnarok, faturando em cima disso. Após isso, ele criou um servidor pirata para hospedar o seu próprio jogo, atraindo milhares de gamers tão ficcionados no tema quanto ele, que pagavam para jogar naquele servidor.

O jogo que Dubugras hospedava era uma cópia idêntica ao jogo original que ele originalmente havia criado unicamente para ele e seus amigos jogarem. Após alguns meses do lançamento, milhares de pessoas passaram a jogar em seu servidor e ele recebeu uma notificação legal do distribuidor brasileiro do jogo original, forçando o encerramento das atividades.

Essa brincadeira baseada em um server pirata fez com que ele faturasse “dezenas de milhares de dólares” com apenas 14 anos de idade.

Franceschi, que é 1 ano mais novo que Dubugras, conseguiu a proeza de desbloquear o iPhone 3 no Brasil aos 12 anos, o que lhe rendeu um processo da Apple pela quebra da patente

Dois anos depois, ele fez com que a Siri, comando de voz da Apple, falasse português, e mais tarde, criou um aplicativo chamado Quasar, que gerenciava janelas para iPad e que ficou 5 meses na lista dos mais baixados da Apple Store.

Os dois programadores promissores acabaram por se conhecer em uma discussão no Twitter, debatendo qual o melhor editor de texto para programar. A discussão se tornou tão profunda que os 140 caracteres do Twitter não foram suficientes para sanar os argumentos de ambos, o que fez com que eles partissem para o Skype. 

No Skype, Henrique e Pedro acabaram se tornando amigos, e iniciaram o primeiro negócio de sucesso da dupla, uma startup focada em pagamentos chamada Pagar.me. 

O primeiro grande sucesso

A primeira empresa legalmente fundada pela dupla foi a Pagar.me, startup focada em pagamentos virtuais que atendia desde pequenos comerciantes até grandes empresas.   Ela  nasceu focada num sistema fundamental para qualquer loja online: uma plataforma que conecta o site aos bancos e às operadoras de cartão para permitir que o cliente consiga comprar com boleto, cartão de crédito ou transferência bancária. 

A Pagar.me oferecia todas as soluções de pagamento necessárias de forma integrada para que um comerciante pudesse realizar transações com sucesso de forma simples e unificada, sem depender de mais de uma instituição terceirizada para as trocas. 

A empresa obteve apoio de grandes empreendedores como André Street, fundador e atual presidente da Stone, que ajudou a Startup a integrar funções com a empresa dos ramos de pagamentos. A Pagar.me chegou a ter 150 funcionários e processar mais de R$6 bilhões de reais quando Dubugras e Franceschi estavam sob o comando. 

A dupla ficou na Pagar.me até 2016, quando ela foi vendida para a Stone, e eles decidiram embarcar em um novo desafio, dessa vez no Vale do Silício. 

Stanford e BREX

Quando partiram para os EUA para cursar Stanford, eles descobriram que a faculdade não era muito do que esperavam. Segundo os dois, no Brasil eles já tinham uma vida “adulta”, dirigindo uma empresa e com grandes responsabilidades, ao chegar na faculdade, onde só tinham o dever de arcar com as obrigações da instituição, eles se sentiram um tanto quanto “entediados”. 

Após 8 meses em Stanford, Dubugras e Franceschi desistiram e fundaram a BREX, uma startup também do setor de pagamentos que tinha o foco de atender novas empresas que tinham problemas em obter cartões de crédito corporativos. 

A BREX foi lançada oficialmente em janeiro de 2017, quando os dois brasileiros tinham cerca de 20 anos e operava em uma casa que Dubugras dividia com dois colegas de quarto. Um ano após o lançamento da empresa, a Brex foi avaliada em mais de US $ 1 bilhão, graças aos principais investimentos iniciais que incluíram US $50 milhões 

A Fintech fatura por meio de uma assinatura mensal de conta, taxas de intercâmbio, um programa de cashback, bem como juros sobre o dinheiro mantido nas contas de seus clientes (através do Brex Cash). 

Além da solução de pagamentos, eles oferecem uma série de serviços de gestão financeira em seu aplicativo, que permitem funcionalidades que vão desde gerenciamento de despesas até análises detalhadas de fluxos de caixa. 

Após 4 anos desde sua fundação, a BREX foi avaliada em um total de US $12,3 bilhões (R$57 bilhões), mais do que os US$9 bilhões dos quais a Stone é avaliada.

Segundo a Forbes, Dubugras e Franceschi possuem cada um 14% da BREX, o que rende ao menos $1,7 bilhão para cada um dos brasileiros.

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