Ao que tudo indica, as criptomoedas ainda nem arranharam a superfície do total potencial de valorização, segundo dados on chain. Apesar do Bitcoin valorizar quase 30% em menos de uma semana, e 110% no ano, as criptomoedas alternativas ainda estão apenas no começo da jornada.
Os investidores chamam a temporada em que essas gemas valorizam de altseason, em referência ao termo altcoin, moedas alternativas. Existem algumas métricas que apontam que essa fase ainda nem começou. Claro, o mercado de criptomoedas é bastante novo mas esse movimento aconteceu em todos os ciclos até então.
A primeira delas é uma que os especialistas mais olham: a dominância do Bitcoin em relação ao restante do mercado de criptomoedas. Por exemplo, atualmente o Bitcoin representa US$ 1,76 trilhão, ou 59,3% do valor de mercado das criptomoedas, que é de US$ 2,92 trilhões.
Contudo, ao decorrer do cenário de alta do Bitcoin, a maior criptomoedas de todas traz capital de fora do mercado cripto, como de investidores institucionais por meio de ETFs por exemplo.
Após isso, os investidores que já estavam com alocação em BTC realizam parte de seus lucros para apostarem em criptomoedas alternativas. E é nesse momento que tende a acontecer a altseason.
Além disso, é possível reparar que a liquidez do mercado de criptomoedas (quantidade de dinheiro que está circulando) ainda é de níveis menores do que estava na época da crise na FTX.
A corretora que quebrou em 2022 acelerou mais ainda o mercado de baixa, que durou do final de 2021 até o final de 2022. O ciclo fez o Bitcoin ir de US$ 69 mil para US$ 16 mil no decorrer de dois anos. Atualmente, o Bitcoin está descobrindo novos preços, novas máximas. Depois disso, o mercado pode buscar novas máximas em todas as métricas restante que seão apresentadas abaixo.
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Mesmo com as renovações da máxima histórica, a quantidade de stablecoins por exemplo ainda não se comparam com o que circulava na época do último mercado de alta. As stablecoins tem um papel crucial para um temporada de alta nas criptomoedas pois elas viabilizam as operações nas finanças descentralizadas.
Como diz o próprio nome, é uma moeda estável, que segue o valor geralmente do dólar. Ela é a principal ponte entre a liquidez tradicional e as criptomoedas alternativas que tendem a explodir durante um mercado altista. Atualmente, o valor de mercado em stablecoin é de US$ 178,8 bilhões, contra a máxima de US$ 187 bilhões em abril de 2022.
Além disso, também é possível reparar que o valor total travado em dólar nos protocolos de finanças descentralizadas também não chega nem perto da máxima que atingiu durante o último ciclo de alta. Essa medida indica que ainda pode haver espaço para aqueles que buscam rendimento nesses protocolos de finanças em blockchain colocarem mais do seu capital.
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Atualmente, o valor de todo TVL no ecossistema DeFi é de US$ 106,6 bilhões. Apesar de ser um número grande, e que aumentou substancialmente ao longo dos últimos meses, no auge do mercado esse valor já chegou a mais de US$ 170 bilhões.
Por fim, uma métrica interessante que pode demonstrar o potencial de quanto as criptomoedas ainda podem valorizar é o interesse de investidores de risco, os Venture Capitalist, é o número de rodadas de financiamento que empresas de criptomoedas levantaram. Novamente, o número ainda está bem desaquecido em comparação com o último ciclo de alta, o que mostra que o interessa pode ainda não ter chegado.
Contudo, o movimento dos investidores de risco tende a ser nas empresas, e não nas criptomoedas. Apesar disso, o impacto pode ser até maior, visto que com cada vez mais projetos de criptomoedas a levantarem financiamentos, o desenvolvimento do mercado tende a aumentar de forma exponencial.
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