A monótona bolsa de valores brasileira, tradicionalmente conhecida por seu foco em juros e commodities, acaba de ganhar um novo e surpreendente protagonista. A Méliuz, identificada pelo sugestivo ticker “CASH3”, se tornou a primeira Bitcoin Company do Brasil. Após aprovação dos acionistas, a empresa passou a adotar oficialmente uma estratégia baseada em alocação de Bitcoin em tesouraria.
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Na prática, a Méliuz se junta a um grupo seleto de 42 empresas no mundo que investem diretamente em Bitcoin como parte de sua estratégia corporativa. Essas companhias são conhecidas como Bitcoin Companies, pois mantêm Bitcoin em seu balanço patrimonial como forma de proteção e valorização.
Mais do que simplesmente adquirir Bitcoin, a Méliuz dá um passo adiante ao se posicionar entre as poucas empresas que perseguem o conceito de Bitcoin Yield. Em termos simples, o objetivo é aumentar continuamente a quantidade de Bitcoins por ação ao longo do tempo.
Esse modelo foi popularizado pela MicroStrategy, liderada por Michael Saylor, e consiste em utilizar o lucro operacional e instrumentos financeiros para adquirir mais Bitcoin, elevando assim o valor patrimonial por ação.
Durante anos, críticos como Warren Buffett apontaram o Bitcoin como um ativo sem geração de renda, diferentemente de ações que pagam dividendos. No entanto, o conceito de Bitcoin Yield redefine essa visão. Ele busca acumular mais Bitcoin por ação, tornando a moeda digital uma fonte indireta de retorno.
Existem duas formas principais pelas quais empresas listadas em bolsa podem gerar esse yield:
Em resumo. Um investidor que compre as ações da empresa hoje, espera que o número de Bitcoins detidos pela companhia em proporção ao total de ações, cresça com o tempo.
Outro fator relevante está no fato de que tais companhias passam a negociar com um prêmio, graças a sua capacidade de gestão de tesouraria e instrumentos de empresas listadas, incomum para investidores pessoa física.
Michael Saylor, atualmente presidente da MicroStrategy, é o principal nome por trás dessa estratégia. Ele tem levantado capital a taxas baixíssimas — por volta de 0,5% ao ano — para expandir a posição da empresa em Bitcoin.
As chamadas debêntures conversíveis são títulos de dívida que podem ser convertidos em ações futuramente, funcionando como um mecanismo híbrido entre dívida e capital próprio. Essa abordagem permite às empresas expandirem sua exposição ao Bitcoin com risco controlado e sem diluição imediata dos acionistas.
Logo após aprovar sua nova diretriz estratégica, a Méliuz alocou R$160 milhões adicionais em Bitcoin, somando-se aos R$24 milhões previamente investidos. Com isso, a empresa agora detém 320 Bitcoins em sua tesouraria.
Esse movimento gerou um impacto expressivo no mercado: o volume diário negociado das ações da Méliuz saltou de R$4 milhões para R$45 milhões, refletindo o crescente interesse de investidores na nova abordagem da companhia.
Resumidamente:
Em outros países, a estratégia também tem funcionado:
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