A OpenAI, criadora do ChatGPT, está desenvolvendo nos bastidores sua própria rede social nos moldes do X (antigo Twitter), segundo noticiou o The Verge que afirma ter fontes com conhecimento direto do projeto.
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Ainda em fase inicial, o protótipo interno supostamente combina geração de imagens com inteligência artificial e um feed social interativo.
Desse modo, sinalizando que a empresa sob liderança de Sam Altman quer acirrar ainda mais a rivalidade com plataformas como X, de Elon Musk, e Meta, de Mark Zuckerberg.
Anteriormente, as últimas notícias que giraram em torno da “corrida por inteligência artificial” diziam respeito às plataformas sociais que competem com a OpenAI pela melhor tecnologia de IA e chatbot. Dessa rivalidade surgiram novas iniciativas como o Grok, do X, e a MetaAI.
Portanto, a aproximação em direção oposta, ou seja, da OpenAI querer competir no âmbito social, marca um novo capítulo nessa briga pela dominância do setor.
De acordo com pessoas próximas ao desenvolvimento, o foco atual do protótipo é integrar as capacidades visuais do ChatGPT com uma dinâmica de rede social. Na dinâmica, os usuários poderiam compartilhar criações, interagir e consumir conteúdo gerado com o auxílio da IA.
Embora ainda não esteja claro se o produto será lançado como um aplicativo separado ou incorporado diretamente ao ChatGPT o movimento já provoca impacto no setor.
Fontes afirmam que o próprio Sam Altman tem buscado opiniões de especialistas externos sobre o projeto. Assim, mantendo o plano sob relativo sigilo.
É possível que a rede social seja um feed que gere dados sociais proprietários. Ou seja, conteúdo real, espontâneo e em tempo real, que possa alimentar os modelos futuros da OpenAI. Hoje, Meta treina o LLaMA com dados do Instagram e Facebook. Musk tem o X e integra o Grok. Altman não quer ficar de fora desse loop.
O desenvolvimento de uma rede social pela OpenAI eleva a tensão entre Altman e Elon Musk, que recentemente intensificou suas críticas públicas à empresa.
Em fevereiro, Musk teria feito uma proposta informal para comprar a OpenAI por US$ 97,4 bilhões. Contudo, Altman recusou a proposta com ironia. “Não, obrigado, mas se quiser, compramos o Twitter por US$ 9,74 bilhões.”
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