O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada sem fins lucrativos que, na cabeça de muitos participantes do mercado de investimento tradicional, é a salvadora dos bancos. E eles tem um motivo para acreditar nisso
A entidade foi criada em 1995 com o objetivo de proteger depositantes e investidores no caso de falência de instituições financeiras. Ou seja, em caso de uma instituição financeira ir à falência esse anjo da guarda pode cobrir uma parcela do prejuízo para os credores.
A motivação por trás da criação do FGC foi a tentativa de estabilizar o sistema financeiro e evitar pânicos bancários, comuns em períodos de crises econômicas. O FGC é uma rede de segurança, e quem mantém ele são contribuições das próprias instituições financeiras. Como um seguro mensal que os bancos pagam em nome dos clientes, em caso de um sinistro acontecer com eles.
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Desse modo, o FGC afirma ser capaz de cobrir até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição, com um limite de R$ 1 milhão em um intervalo de quatro anos. A garantia cobre produtos como contas de poupança, Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), entre outros.
Em resumo, o funcionamento do FGC pode ser equiparado a diversas instituições financeiras que pagam um valor mensal para amenizar o risco, portanto assumir parte dele, de outras instituições menores.
No entanto, o FGC possui limitações, e ao contrário do que pensam, oferece risco de um efeito dominó, ou o famoso risco sistêmico. O FGC depende de reservas finitas que podem não ser suficientes em uma crise financeira de larga escala.
Por exemplo, durante a pandemia esse problema ficou mais latente ainda, quando os ativos sob garantia do fundo aumentaram significativamente devido à fuga de investidores para aplicações mais seguras.
Embora o FGC mantenha liquidez suficiente para cobrir pequenas quebras, sua capacidade de proteger o sistema em uma crise ampla tem limites. Durante a pandemia, por exemplo, a liquidez do FGC chegou a 2,23% dos depósitos garantidos. Portanto, uma eventual crise pode ampliar o efeito dominó.
Isso porque, a cobertura do FGC faz com que investidores topem emprestar dinheiro para tomadores de crédito suspeitos. Isso porque o risco é observado na taxa que aquele papel paga. Assim, um retorno maior pode chamar mais atenção do investidor apesar do risco estar incluído.
Em outros mercados, como o de criptomoedas, o risco tende a ser 100% do investidor. Ou seja, não existe uma entidade que vai garantir que você receba uma parte dos prejuízos caso o projeto vá à falência. Portanto, esse risco é predominantemente individual e não ameaça a estabilidade do sistema financeiro como um todo.
Mesmo em casos onde a falência de um projeto cripto A afete o projeto cripto B. Nesse caso, o investidor do projeto B quem vai arcar com a consequência de não ter estudado que ambos tinham uma relação.
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