Há exatos 9 anos, o colombiano David Vélez fundava o Nubank ao lado da brasileira Cristina Junqueira e do americano Edward Blake.
A fintech, que tinha uma ambiciosa proposta de expandir serviços de créditos no país, viria a se tornar, em poucos anos, o maior banco da América Latina sob uma avaliação de R$230 bilhões.
Já em 2022, a antiga startup expandiu suas participações para diversos setores, criando braços gestores para se tornar uma corretora e gestora de investimentos.
Mesmo assim, o Nubank, que atualmente vale R$120 bilhões, curiosamente não utiliza sua própria estrutura para pagar os salários de seus funcionários.
A dinâmica faz parte de uma natureza estratégica do Nubank, que não é efetivamente um banco pelas regulamentações do Banco Central, sendo considerado, na realidade, uma instituição financeira e de pagamentos.
Com isso, o Nubank contrata um serviço terceirizado para pagamento de salários fornecido pelo seu próprio concorrente, o Itaú.
Não sendo um banco, o Nubank dribla diversas regulações e se torna burocraticamente mais leve, evitando taxas e legislações adicionais que os bancos tradicionais carregam.
Como o Nubank saiu de uma casa para se tornar uma empresa de R$137 bilhões
A escolha entre usar uma tomada para ligar o microondas ou o notebook foi uma das primeiras decisões operacionais na história da recém fundada “Nubank”, como conta hoje Cristina Junqueira, a engenheira, hoje CEO do Nubank no Brasil.
A história do Nu, porém, começa um pouco antes desta casa na rua Califórnia, no bairro do Brooklin em São Paulo.
David Vélez, nascido em Medellín, na Colômbia, se formou na universidade de Stanford, nos Estados Unidos, berço de empresas como o Google.
Vélez se formou em engenharia e finanças, tendo focado na segunda como carreira. Entrou para o Goldman Sachs, onde trabalhou de 2004 a 2007. Neste ano, porém, teve uma ideia inusitada: se mudar para o Brasil.
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