Durante uma entrevista ao Block Insider, Charles Guillemet, CTO da Ledger, comentou sobre o futuro das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs), e do Drex. Além disso, como a empresa pode lidar com iniciativas como o Drex, a moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central do Brasil.
Embora não tenha confirmado planos imediatos de integração, Guillemet deixou claro que a Ledger acompanha de perto o desenvolvimento das CBDCs. O CTO destacou a importância da segurança e da autonomia do usuário.
Quando questionado sobre o Drex, Guillemet foi direto em apontar a postura da Ledger sobre privacidade e liberdade dos usuários. “Nossa missão sempre foi dar poder ao usuário, garantindo que ele tenha controle total sobre suas chaves privadas e transações,” explicou.
Desse modo, ele frisa que “se uma CBDC, como o Drex, puder ser desenhada para respeitar esses princípios, podemos sim considerar trabalhar com essa tecnologia no futuro.”
Segundo o CTO da Ledger, o desafio ao integrar CBDCs como o Drex é garantir que a privacidade e a segurança dos usuários sejam preservadas. Especialmente em uma estrutura centralizada.
Desse modo, o CTO enfatizou que o design dessas moedas precisa estar alinhado aos valores fundamentais da Ledger. “Precisamos avaliar se uma moeda digital emitida por um banco central pode ser realmente integrada em nossos dispositivos sem comprometer a autonomia e a privacidade dos usuários.”
Embora Guillemet tenha deixado claro que não existem planos específicos para integrar o Drex no momento, ele destacou a importância da interoperabilidade no futuro. “A tecnologia blockchain abre portas para criar soluções que garantam a privacidade e o controle do usuário,” comentou.
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“A Ledger quer explorar como essas tecnologias, como o Drex, podem coexistir com o ecossistema de criptoativos de forma segura”, complementou. Ele ainda explicou que, para a Ledger, o essencial é assegurar que os usuários possam manter o controle sobre suas chaves privadas, independente do ativo digital em questão.
“Nós nos esforçamos para criar um ambiente onde o usuário é quem decide o que fazer com suas transações, e é importante que qualquer tecnologia que integramos respeite esse princípio,” disse ele.
Por fim, ele observou ainda que as questões regulatórias em torno das CBDCs são um fator relevante. “Os governos estão cada vez mais atentos às questões de privacidade, e muitas vezes há conflitos em torno de tecnologias que permitem anonimato total. Portanto, se uma CBDC não puder respeitar essa autonomia, isso criaria barreiras para sua integração.”
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