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Categorias: BlockchainNotícias

Geração Z odeia álcool e ama cripto. O que podemos esperar disso?

Publicado por
Leonardo Rubinstein

08/05/2025 12:36:56

Um gráfico recente compartilhado no X pela conta Toninho do Call, com dados da Statista, revelou uma mudança no mínimo interessante, para não dizer otimista, nos hábitos de consumo da Geração Z com álcool e cripto.

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Enquanto os Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), a Geração X (1965-1980) e os Millennials (1981-1996) gastaram, respectivamente, US$ 23,1 bilhões, US$ 25 bilhões e US$ 23,4 bilhões com álcool, a Geração Z (1997-2010) apenas US$ 3,1 bilhões.

O número representa uma queda de mais de 9 vezes em relação às gerações anteriores. A rejeição ao álcool, combinada com um crescente interesse por criptomoedas, como apontado em estudos recentes, levanta uma questão. O que essas mudanças de comportamento podem significar para o futuro?

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A Geração Z está redefinindo prioridades, trocando as tradicionais noites de bar por investimentos em ativos digitais e novos hábitos de vida.

O declínio do álcool entre a Geração Z

Os números são claros: a Geração Z consome significativamente menos álcool do que as gerações anteriores. Não só no Brasil. Segundo dados da BBC, essa tendência de queda no consumo de bebidas alcoólicas entre jovens é observada em vários países de alta renda.

Como por exemplo Noruega, Suécia, Lituânia e Islândia, onde o consumo caiu mais de 50%. Na Islândia, a redução chega a 80%. Na Nova Zelândia, o consumo excessivo entre jovens caiu pela metade entre 2001 e 2012, e a tendência continua.

Entre os jovens, preocupações com a saúde e o futuro são motivadores centrais. Um levantamento da organização britânica Drinkaware mostrou que 26% dos jovens de 16 a 24 anos se consideram totalmente abstêmios.

A OMS destaca que o álcool é uma substância tóxica, classificada como carcinogênica e relacionada a pelo menos sete tipos de câncer. Além de causar 3 milhões de mortes anualmente.

Al´m disso, para infelicidades de muitos, a ideia de que doses moderadas de álcool, como uma taça de vinho por dia, seriam benéficas ao coração também foi desmentida pela Federação Mundial de Cardiologia em 2022. Na época, a entidade afirmou que o álcool não traz benefícios cardiovasculares.

O fascínio da Geração Z pelas criptomoedas

Enquanto o álcool perde espaço, as criptomoedas ganham terreno entre os jovens. Um levantamento da fintech NG.CASH, publicado pela Forbes Brasil, revelou que 49% dos jovens da Geração Z investem exclusivamente em Bitcoin, com interesse também em altcoins como Solana (SOL), Dogecoin (DOGE) e USDC.

No Brasil, a região Sudeste lidera com 46% dos investidores jovens em cripto, seguida pelo Nordeste (20%), Sul (17,6%), Centro-Oeste (9,6%) e Norte (6,8%).

Ademais, o interesse por criptomoedas também reflete a mentalidade da Geração Z: uma geração que cresceu conectada, com acesso a informações em tempo real e uma visão crítica sobre instituições tradicionais. Para eles, o Bitcoin e outras criptos representam liberdade financeira, inovação e uma forma de desafiar o status quo.

O que essas tendências revelam sobre a Geração Z?

A rejeição ao álcool pela Geração Z tem potencial de afetar a indústria de bebidas. Empresas que dependem de vendas para jovens consumidores podem precisar se reinventar, investindo em bebidas não alcoólicas, como cervejas zero álcool e mocktails, que têm ganhado popularidade.

Por outro lado, o crescente interesse por criptomoedas está aquecendo o mercado financeiro digital. No Brasil, onde 46% dos jovens investidores em cripto estão no Sudeste, exchanges e fintechs estão se adaptando para atender a essa nova demanda, oferecendo plataformas mais acessíveis e educativas.

Riscos e oportunidades no mercado cripto

O entusiasmo da Geração Z por criptomoedas é uma faca de dois gumes. Por um lado, ele impulsiona a inovação e a adoção de tecnologias blockchain, que podem transformar setores como finanças, arte e governança.

Por outro, o mercado cripto é volátil e propenso a golpes, como o recente caso da memecoin Tadala Coin, que prometia retornos exorbitantes, mas colapsou em poucas horas, deixando investidores com prejuízos.

A Geração Z está moldando um futuro onde a saúde e a tecnologia ocupam o centro do palco. A rejeição ao álcool reflete uma busca por escolhas mais conscientes. Enquanto o interesse por criptomoedas demonstra um desejo de inovação e autonomia. No entanto, para que essas tendências tragam benefícios reais, é necessário equilíbrio.

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Leonardo Rubinstein

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.

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Leonardo Rubinstein
Tags: BlockchainCriptomoedasmercado cripto
08/05/2025 12:36

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