O preço do Bitcoin atingiu recentemente a marca histórica de US$ 100 mil, e muitos que um dia já criticaram a criptomoeda agora já se arrependem, o mais recente da lista a admitir que errou sobre o Bitcoin foi o veículo midiático Financial Times.
Apesar disso, o Financial Times (FT), por meio de sua plataforma FT Alphaville, publicou um comunicado reafirmando sua postura cética em relação à criptomoeda. Mesmo diante da impressionante valorização. O comunicado veio em forma de artigo de opinão, sob o título “holders: uma pedido de desculpa“.
Desde 2011, o FT Alphaville publica análises que questionam a viabilidade do Bitcoin como ativo financeiro. O veículo descreve o Bitcoin como um “jogo de soma negativa” baseado em um protocolo inteligente. Mas ineficiente como meio de troca e comprometido como reserva de valor.
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Portanto, para o FT, o preço do Bitcoin seria uma métrica arbitrária de hype, desconectada de qualquer utilidade intrínseca que a criptomoeda possa oferecer. Em suas críticas, o FT destaca que a principal utilidade do Bitcoin, como unidade de conta ou meio de troca, pode ser replicada com facilidade por outras tecnologias.
O valor intrínseco, segundo o veículo, estaria mais relacionado aos custos já afundados em infraestrutura e a fatores intangíveis. Como o fato de ser a primeira criptomoeda e sua integração crescente ao sistema financeiro tradicional, ironicamente, algo que a moeda prometia desafiar.
Com a recente valorização do Bitcoin, muitos leitores e comentaristas questionaram a postura cética do FT ao longo dos anos e pediram um pedido de desculpas. Em resposta, o veículo publicou um texto que reconhece esses sentimentos, admite que errou sobre o preço do Bitcoin, mas permanece firme em sua avaliação crítica sobre a tese.
“Pedimos desculpas se, em algum momento nos últimos 14 anos, você decidiu, com base em nossa cobertura, não comprar algo cujo número subiu. É bom quando o número sobe”, afirmou o FT com um tom levemente irônico. No entanto, a publicação enfatizou que suas críticas ao Bitcoin não refletem apoio ao sistema financeiro tradicional (“tradfi”), que também é alvo de ceticismo.
O marco de US$ 100 mil reforça o status do Bitcoin como o ativo digital mais relevante no cenário global. No entanto, sua função como reserva de valor, meio de troca ou alternativa às moedas fiduciárias continua a ser amplamente debatida, com divisões claras entre analistas financeiros e investidores.
Para Pedro Gutiérrez, Diretor Latam da CoinEx, o recente marco do Bitcoin ao ultrapassar os US$ 100.000 o posiciona como um concorrente direto do ouro como reserva de valor, impulsionado pelo crescente interesse institucional e pela aprovação de ETFs que democratizam seu acesso.
“Essa conquista remete a momentos chave do ouro, como a consolidação de seu papel estratégico após a aprovação de seu primeiro ETF em 2004 ou sua valorização durante a crise de 2008. A possível reeleição de Trump adiciona um contexto geopolítico que historicamente favorece a busca por ativos de proteção”, comenta.
Conforme diz, ao olhar para o futuro, a possível integração do Bitcoin em bolsas como a Nasdaq poderia consolidar sua adoção institucional. Desse modo, abrindo novas oportunidades nos mercados financeiros globais.”
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