Como Elon Musk transformou $28 mil em $330 bilhões
Foi em 9 de outubro de 2006 que o então buscador da Web, o Google, expandiu sua atuação para vídeos, comprando o YouTube por $1,65 bilhão.
Fundado por 2 membros da “PayPal Máfia”, como são chamados os fundadores do PayPal que ajudaram a criar dezenas de outros negócios (como Tesla, SpaceX, LinkedIn, Palantir e outras), o YouTube acabaria se tornando, tal como o Google, dominante em seu segmento.
A despeito de ter gerado prejuízo por mais de uma década, dado o custo de manter uma plataforma que roda 1 bilhão de horas diárias em conteúdo, o YouTube se tornou parte importante do eco-sistema da “Alphabet”, a holding do Google.
No segundo trimestre deste ano, foram $7 bilhões em receita, com um enorme diferencial em relação a todas as demais redes sociais: gerar receita para os produtores de conteúdo.
O modelo de monetização proposto pela rede atraiu a atenção de 37 milhões de usuários que criaram canais na plataforma.
Em 2021, o YouTube sozinho contribuiu para gerar uma receita de $31 bilhões aos produtores de conteúdo.
Trata-se de um número superior ao faturamento de grandes empresas. Equivale a riqueza produzida anualmente pela Vale, por exemplo.
Na outra ponta, redes sociais como Twitter, ou Facebook, sempre atuaram em um modelo sem “divisão de receita”.
Em suma, o usuário produz conteúdo, publica no seu mural, ou sua página, e a rede exibe propaganda lucrando com este conteúdo.
Mais recentemente, também para evitar uma evasão das próprias redes, o Facebook anunciou medidas para remunerar seus criadores de conteúdo.
A expectativa da empresa é de que em 2022 ela acabe gerando $1 bilhão aos criadores de conteúdo.
Os modelos de remuneração acabam variando. É possível exibir publicidade em streaming no próprio Facebook, ou ads em meio a artigos postados na rede (contendo o Facebook Instant Articles).
A novidade que acaba de chegar ao Brasil, porém, é a remuneração de conteúdos audiovisuais produzidos no Instagram.
A rede de Mark Zuckerberg deve pagar por visualizações nos “Reels”, o produto da empresa criada para competir com o TikTok.
A expectativa é de que a remuneração seja similar a do Google, entre $3 e $5 por 1000 visualizações, com os criadores podendo receber a partir de $100.
O dilema, claro, está na maneira como os views são contabilizados.
Dentre os inúmeros processos que utiliza para gerar engajamento em suas plataformas, o Facebook contabiliza visualizações considerando meros 3s de vídeo. Em contraste, o YouTube utiliza uma métrica de 30s.
Se seguir o modelo do YouTube, o Facebook terá de alterar a maneira como contabiliza os views, ou restringir a remuneração aos vídeos mais longos, indo em direção a sua decisão de permitir Reels com 60s.
Nos últimos 12 meses o Facebook fez uma receita de $85,9 bilhões. Na prática, a distribuição de recursos aos criadores ainda é modesta, mas melhor do que os $0 tradicionais.
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