O Ethereum, uma das principais blockchains do mercado, está se preparando para mudanças significativas que prometem melhorar sua eficiência, escalabilidade e experiência do usuário.
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Uma proposta recente tem chamado a atenção da comunidade. Trata-se da ideia de Vitalik Buterin, co-fundador do Ethereum, de substituir a Ethereum Virtual Machine (EVM) pela arquitetura RISC-V.
Se ficou confuso, fique tranquilo. A ideia a partir daqui é desconstruir o que exatamente isso significa.
Em abril deste ano, Vitalik Buterin, uma das mentes por trás do Ethereum, trouxe em publicação no blog uma proposta ousada que pode transformar o futuro da rede. de substituir a Ethereum Virtual Machine (EVM), o “motor” que executa os contratos inteligentes, pela arquitetura RISC-V. Um padrão de código aberto usado em processadores modernos.
A ideia foi publicada em um post no blog de Vitalik e discutida no fórum Ethereum Magicians, gerando grande repercussão na comunidade.
Mas o que isso significa na prática? A EVM é o ambiente onde os contratos inteligentes do Ethereum rodam, mas ela tem limitações de eficiência. Especialmente quando se trata de escalar a rede para lidar com mais transações.
Basicamente, a EVM é a o idioma em que as tecnologias que fazem o Ethereum funcionar se comunicam. Mas, segundo o criador dela, a evolução da rede fez com que o idioma ficasse primitivo. Para isso, ele propôs outro idioma, com frases mais complexas que podem comandar melhor o ecossistema da Ethereum: o RISC-V.
Vitalik argumenta que a RISC-V, que já é usada por outros projetos como Polkadot, pode trazer ganhos de eficiência de até 100 vezes. Especialmente em processos como provas de conhecimento zero (zero-knowledge proofs), que são essenciais para soluções de escalabilidade como zk-rollups
Novamente, o novo idioma que Vitalik propôs teria uma maior facilidade em conversar de forma mais anônima. Dentre as várias tecnologias dentro do Ethereum, a zk-rollup é uma que fala “em segredo”. E permite que as transações sejam verificáveis com a mínima exposição possível de informações.
Essas provas ajudam a verificar transações sem revelar todos os detalhes, mas hoje são muito lentas e caras na EVM, o antigo idioma.
A proposta de Vitalik não é algo que acontecerá da noite para o dia. Ele sugere começar com um sistema híbrido, onde contratos antigos da EVM continuariam funcionando enquanto novos contratos já usariam a RISC-V.
Isso garantiria compatibilidade com os milhares de aplicativos descentralizados (dApps) que já existem no Ethereum. No entanto, a mudança é complexa e pode levar anos para ser implementada, já que exige reconstruir partes importantes da infraestrutura da rede.
Em posts no X, a comunidade reagiu com uma mistura de entusiasmo e cautela. Alguns desenvolvedores elogiaram a visão de longo prazo. Destacando que o Ethereum precisa evoluir para competir com blockchains mais rápidas como a Solana.
Outros, porém, expressaram preocupação com a compatibilidade de contratos existentes e o impacto em dApps que dependem da EVM. Ou seja, e se nem toda tecnologia conseguir “aprender” este novo idioma?
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