Uma denúncia viralizou nas redes sociais e acendeu um alerta vermelho no mercado cripto: um usuário do Reddit, identificado como Vast-Performer-7623, afirmou ter perdido US$ 240 mil em Bitcoin após uma série de transações não autorizadas em sua conta na Coinbase, uma das maiores exchanges do mundo.
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A postagem, feita no subreddit r/CoinBase, descreve um ataque que envolveu 50 transações sucessivas. Incluindo trocas de BTC por outras moedas e saques em dinheiro. O usuário relatou que, apesar de agir rapidamente para bloquear a conta e contatar o suporte da plataforma, não recebeu assistência eficaz da empresa.
“Coinbase não se importa se você for hackeado. Coinbase não se importa se você perder dinheiro”, escreveu ele. “O atendimento ao cliente é tão ruim quanto possível. Existe um firewall entre suas perdas e a realidade.”
Embora o caso específico de suposto roubo de Bitcoin ainda não tenha sido oficialmente confirmado pela Coinbase, não é o primeiro incidente recente envolvendo segurança da plataforma. Em maio de 2025, reportagens da Business Insider e Wired revelaram que hackers conseguiram subornar agentes terceirizados da Coinbase para obter acesso a dados sensíveis de clientes, como nomes, endereços e partes de documentos.
Segundo as matérias, os criminosos ofereceram US$ 20 milhões em subornos. A Coinbase, em resposta, demitiu funcionários envolvidos, lançou auditorias internas e anunciou um programa de recompensa de US$ 20 milhões para quem fornecer informações que levem à prisão dos autores.
Além disso, a exchange também prometeu reembolsar clientes em até US$ 400 milhões, o que pode representar um dos maiores programas de compensação da história do setor.
Especialistas apontam que a comodidade das exchanges centralizadas tem um custo: controle limitado sobre ativos e maior dependência de terceiros. Mesmo com autenticação em duas etapas e alertas por e-mail, muitos usuários confiam que suas criptos estão 100% seguras. Mas, como o caso mostra, a ausência de alertas prévios e a rapidez das transações podem tornar a recuperação quase impossível.
“Não recebi nenhum alerta antes das transações serem irrevogavelmente concluídas. Mas quando fui vender os tokens inúteis que os hackers compraram, recebi alertas e bloqueios por todos os lados”, desabafou o usuário no Reddit.
Esse tipo de assimetria operacional reforça o argumento dos defensores da autocustódia, que recomendam armazenar ativos em carteiras próprias (cold wallets), fora do alcance de plataformas intermediárias.
O episódio do suposto roubo de Bitcoin na Coinbase também reacende o debate sobre o papel dos reguladores. Se por um lado há pressão por maior supervisão sobre corretoras, por outro, a velocidade da inovação tecnológica supera a resposta institucional.
No Brasil, por exemplo, o projeto de regulação dos prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs) prevê exigências de segurança, transparência e responsabilidade legal. Mas ainda carece de dispositivos que contemplem ataques internos ou falhas operacionais estruturais.
Portanto, o roubo de US$ 240 mil na Coinbase é mais do que um caso isolado: é um lembrete brutal de que, no universo cripto, soberania vem com responsabilidade. E que até as plataformas mais regulamentadas e robustas estão vulneráveis à combinação explosiva de falhas humanas, ataques sofisticados e estruturas centralizadas com acesso privilegiado.
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