Bolsa americana perdeu 1 IBOV a cada 2 dias

Desde a posse do presidente Donald Trump em 20 de janeiro de 2025, a bolsa americana enfrenta uma intensa volatilidade significativa. Em grande parte, na somatória, o movimento resulta em perdas expressivas. Em outras palavras, a cada dois dias, as bolsas dos EUA perderam o equivalente a mais de 1 B3 inteira em valor de mercado.

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Até 10 de março de 2025, a destruição de riqueza nas bolsas americanas alcançou US$ 4,328 trilhões, conforme reportou a CNN Brasil. Para contextualizar essa perda no mercado americano, é relevante compará-la ao valor de mercado da B3, a bolsa brasileira.

O valor total das empresas listadas na B3 é estimado em aproximadamente US$ 699 bilhões. Ou seja, as perdas nos EUA desde janeiro equivalem a cerca de 6,2 vezes o valor total das empresas listadas na bolsa brasileira.

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Em termos de desempenho, o Ibovespa, principal índice da B3, registrou uma leve queda de 0,4% em 10 de março de 2025, fechando aos 124.519 pontos.

Apesar dessa retração, o índice acumula ganhos de 1,4% no mês de março e 3,5% no ano, demonstrando uma resiliência relativa frente às turbulências internacionais.

A título de comparação, as perdas acumuladas nas bolsas americanas desde a posse de Trump representam uma média de aproximadamente US$ 86,56 bilhões por dia útil.

Considerando o valor de mercado da B3, isso equivale a uma perda diária de cerca de 12,4% do total da bolsa brasileira. Portanto, em dois dias, a perda seria de US$ 173 bilhões, aproximadamente o valor de mercado total da B3.

Empresas da bolsa americana que mais foram afetadas

Entre as empresas mais afetadas nos EUA estão as gigantes de tecnologia, que perderam US$ 2,54 trilhões desde janeiro. Portanto, essa perda equivale a 3,6 vezes o valor de todas as empresas listadas na B3.

Especialistas apontam que a liquidação em massa de Wall Street reflete preocupações sobre a direção da política econômica do governo Trump, especialmente em relação a temas como déficit fiscal crescente, pressão inflacionária e tensões geopolíticas.

Além disso, ainda paira o medo de recessão. A desaceleração da economia chinesa e os sinais mistos da economia europeia aumentam a incerteza sobre o crescimento global.

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