Apesar das críticas constantes do CEO Jamie Dimon ao Bitcoin, analistas do próprio JP Morgan estão mais otimistas do que nunca com a criptomoeda. Em um relatório recente, o banco norte-americano afirmou que o Bitcoin pode superar o ouro em captação de investimentos já em 2025. O contraste entre a visão da liderança e a análise técnica do time de mercado revela um paradoxo interessante: enquanto Dimon insiste que o Bitcoin “não tem valor intrínseco”, a equipe de estratégia da instituição aposta que a adoção institucional continuará crescendo, impulsionando o ativo digital para novos patamares.
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Segundo os analistas do JP Morgan, o Bitcoin está cada vez mais sendo encarado como uma alternativa moderna ao ouro, especialmente por investidores mais jovens e fundos de hedge com maior apetite ao risco. “Se o valor de mercado do Bitcoin alcançar metade do valor total investido em ouro por fundos e investidores institucionais, o preço da criptomoeda pode ultrapassar o $1 milhão por unidade”, afirma o relatório.
Os especialistas do banco baseiam suas previsões em três pilares principais: o aumento da adoção institucional, a limitação da oferta de Bitcoins (com apenas 21 milhões de unidades em circulação), e a crescente integração do ativo ao sistema financeiro tradicional, como ETFs de Bitcoin à vista e custódia por grandes corretoras.
Mesmo diante das evidências crescentes de amadurecimento do mercado de criptomoedas, Jamie Dimon segue cético. Em uma audiência no Congresso dos EUA, em dezembro de 2023, o CEO declarou: “Se eu fosse o governo, encerraria o Bitcoin agora mesmo. Ele só serve para criminosos, traficantes e evasores fiscais.” Essa não foi a primeira vez que Dimon atacou o ativo. Em diversas ocasiões anteriores, ele descreveu o Bitcoin como uma “fraude” e uma “mania de tulipas moderna”.
Apesar disso, o próprio JP Morgan oferece serviços de custódia e acesso a fundos relacionados a criptomoedas para clientes institucionais. Isso indica que, mesmo com a posição contrária de seu CEO, o banco reconhece a demanda crescente por ativos digitais no portfólio de seus clientes.
Essa divergência interna no JP Morgan não é isolada. Cada vez mais, grandes instituições financeiras estão sendo forçadas a adaptar suas estratégias diante da pressão do mercado por exposição a criptoativos. O lançamento de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA, aprovado pela SEC em janeiro de 2024, representou um marco que impulsionou a legitimidade do ativo perante Wall Street. Desde então, o fluxo de capital institucional no setor não para de crescer.
Analistas apontam que, caso essa tendência se mantenha, o Bitcoin poderá absorver uma parcela significativa dos investimentos hoje destinados ao ouro. E, com a próxima redução da oferta de novas moedas (halving) já ocorrida em abril de 2024, a pressão de demanda pode elevar ainda mais os preços em 2025.
Além das projeções otimistas de seus analistas, o próprio JP Morgan vem ampliando sua atuação no setor de criptoativos, apesar do discurso contrário de Jamie Dimon. O banco lançou sua própria moeda digital, o JPM Coin, usada para liquidações instantâneas entre clientes institucionais. Também desenvolveu a plataforma Onyx, voltada à tokenização de ativos e transações baseadas em blockchain. Em 2023, o JP Morgan participou ativamente de testes com o Federal Reserve e outros grandes bancos no projeto piloto de dólar digital (CBDC). Essas iniciativas reforçam que, na prática, a instituição reconhece o valor da tecnologia blockchain e está posicionando-se estrategicamente para não ficar para trás na transformação digital do sistema financeiro.
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