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Banco Mundial se nega a ajudar El Salvador a implementar o Bitcoin

Evidenciando desavenças internas e desconhecimento sobre o Bitcoin, o Banco Mundial se negou a auxiliar o governo de El Salvador a implementar o Bitcoin em suas políticas econômicas internas. De acordo com Reuters, o Banco Mundial declarou na quarta-feira (17) que não poderia auxiliar no processo de implementação do bitcoin em El Salvador devido às […]

Evidenciando desavenças internas e desconhecimento sobre o Bitcoin, o Banco Mundial se negou a auxiliar o governo de El Salvador a implementar o Bitcoin em suas políticas econômicas internas.

De acordo com Reuters, o Banco Mundial declarou na quarta-feira (17) que não poderia auxiliar no processo de implementação do bitcoin em El Salvador devido às desvantagens ambientais e de transparência. A declaração serviu como resposta ao pedido do ministro da Fazenda Salvadorenho, Alejandro Zelaya, que anunciou que o ministério havia solicitado assistência técnica ao Banco Mundial. 

“Estamos comprometidos em ajudar El Salvador de diversas maneiras, incluindo transparência monetária e processos regulatórios. Embora o governo tenha nos procurado para obter assistência sobre bitcoin, isso não é algo que o Banco Mundial possa apoiar, dadas as deficiências ambientais e de transparência.”

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Disse um porta-voz do Banco Mundial por e-mail. 

A resposta inconsistente explicita a iminente preocupação do Banco Central com a ameaça crescente do estabelecimento do Bitcoin como um padrão monetário de um país. A natureza descentralizada que coloca em xeque os poderes governamentais perante ao monetarismo assusta o Banco Mundial à medida que o Bitcoin se populariza e se engrandece em meio às grandes massas populacionais.

Quando falamos de transparência, o Bitcoin é um livro aberto e descentralizado. Questionar a transparência do Bitcoin é análogo a questionar a transparência da água das praias de Maldivas. Muito menos transparente que o Bitcoin é o sistema fiduciário, gerido por milhares de bancos ao redor do mundo, o acesso a informações na estrutura fiduciária é muito mais limitada e restrita em relação ao bitcoin. 

O aspecto ambiental citado pelo porta-voz ganhou força com as recentes declarações do CEO da Tesla, Elon Musk, assumindo posto ativo sobre o suposto alto consumo de energia com emissão de carbono do Bitcoin. Esse discurso é seduzente para o senso comum, embora o custo energético seja um dos pilares do funcionamento da rede, ele é desconsiderável perante a emissão de outros setores econômicos. 

A mineração de ouro gasta 2.5 vezes mais energia do que a mineração de bitcoin por exemplo, e não por causa disso a mineração é atacada constantemente pelo governo usando esta perspectiva. É evidente que existem interesses governamentais por trás desta narrativa, isso se torna mais evidente ainda quando comparamos o gasto energético do sistema monetário fiduciário com a rede, o sistema bancário utiliza incríveis 12.7 vezes mais energia do que o bitcoin. 

Se o Banco Mundial está tão comprometido com a causa ambiental, por que estes dados não são trazidos à esta discussão? O Banco Mundial não tem compromisso com a verdade e muito menos com o meio ambiente, o único compromisso é a manutenção dos poderes governamentais existentes no padrão monetário atual. 


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