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Banco Master, de economista hater de Bitcoin, pode consumir 58% do FGC

Publicado por
Leonardo Rubinstein

31/03/2025 13:26:17

O mercado financeiro brasileiro foi surpreendido na última sexta-feira (28) com o anúncio da aquisição de 58% do capital total do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB). A transação é avaliada em cerca de R$ 2 bilhões. O principal economista do Banco Master não tem um histórico de amizade com o Bitcoin. Paulo Gala, sempre foi bastante crítico da criptomoeda.

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A operação ainda aguarda aprovação do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Contudo, promete transformar o BRB em um dos 10 maiores bancos do país em carteira de crédito. Com 15 milhões de clientes e R$ 112 bilhões em ativos.

Apesar disso, a aquisição não é unanime entre os analistas e investidores. O passado controverso do Banco Master, o histórico de operações de alto risco e a forma como a transação foi anunciada, de maneira abrupta e sigilosa, levantaram uma série de questionamentos sobre governança, solvência e os reais motivos por trás do negócio.

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Segundo o BRB, o acordo prevê a compra de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Banco Master. O que confere ao BRB o controle acionário efetivo da instituição.

O cálculo da transação tem como base em 75% do patrimônio líquido consolidado do Master, estimado em R$ 4,1 bilhões no balanço do primeiro semestre de 2024.

O pagamento do valor de R$ 2 bilhões será parcialmente à vista (50%), com o restante (25% a 50%) alocado em uma conta garantia (escrow) por até seis anos, a fim de cobrir eventuais contingências que surgirem na auditoria.

Venda do Banco Master: estratégia ou desespero?

Nos bastidores, circulam rumores de que o Banco Central pode barrar a operação. Fontes próximas ao órgão regulador teriam manifestado preocupação com a estrutura da transação, o histórico do controlador do Master, Daniel Vorcaro, e as eventuais implicações para o sistema financeiro nacional.

Além disso, outras instituições financeiras envolvidas com o Master adotaram postura de silêncio absoluto sobre o tema. O que só aumenta a especulação e a desconfiança no mercado sobre uma possível insolvência.

Segundo fontes, a instituição, nos últimos anos, vinha enfrentando altos custos de captação. Com remunerações que chegavam a 140% do CDI para atrair investidores em CDBs de renda mensal, considerados por muitos como “renda fixa com cara de risco zero”.

Embora os investimentos em CDBs do Master estejam cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), há um alerta importante. Segundo estimativas preliminares, uma eventual intervenção no banco consumiria até 58% da reserva total do fundo.

Isso evidencia o risco sistêmico de um colapso do Master e lança dúvidas sobre a solidez de outras instituições de médio porte.

Anti-moeda?

Anteriormente, em artigo para o Money Times, Paulo Gala chama o Bitcoin de “anti-moeda” e alerta para sua natureza especulativa, comparando-o à mania das tulipas.

“Um bitcoin é uma anti-moeda. Claro que o bitcoin pode ser objeto de especulação como foram as tulipas no século XVII. Se muitas pessoas compram bitcoin, seu valor aumenta. Se muitas pessoas vendem, seu valor cai, para uma dada “oferta algorítmica exógena”. Dá até para fazer transações pagando em bitcoin, mas a garantia disso é nula, como bem mostram alguns casos recentes”, escreve o economista do Master.

Quem levanta a ironia do banco que não gosta do Bitcoin é Kemyli Barbosa, analista de compliance e investidora profissional. Segundo ela, a possível intervenção do Banco Central na aquisição parcial do Banco Master levanta questões relevantes sobre a solidez do sistema financeiro e a eficácia das garantias oferecidas aos investidores.

“Se a instituição restar insolvente, o impacto sobre o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) será significativo, consumindo 58% de sua capacidade. Esse cenário expõe um problema estrutural: garantias atreladas a determinados papéis de investimento podem ser ‘pseudo’ garantias. Já que, caso mais instituições precisem recorrer ao FGC, ele pode se esgotar, deixando investidores desprotegidos”, comentou.

Além disso, ela coloca que esse risco sistêmico não existe no Bitcoin, que, por não possuir passivo com instituições financeiras, não está sujeito a insolvência ou necessidade de resgate. “A situação reforça a importância de compreender a natureza das garantias e os riscos associados ao modelo bancário tradicional”, finalizou.

Ela também observa que as ações do Banco de Brasília (BSLI4) já sobem mais de 100% com a notícia da aquisição.

O negócio ainda passará por análise pelo BC e pelo Cade, conforme previsto na Resolução nº 4.970 do Conselho Monetário Nacional. Órgão que regula fusões e aquisições no sistema financeiro.

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Leonardo Rubinstein

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.

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Leonardo Rubinstein
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31/03/2025 13:26

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